Carolina Nóbrega tem 31 anos e é artista plástica.
A identificação com a arte manual é uma paixão que Carol carrega em comum com sua mãe, dona Márcia. Para a jovem, que tem Síndrome de Down e autismo, o artesanato é um meio de se expressar com o mundo, além de sua profissão e fonte de renda.
A afinidade foi descoberta desde cedo. Com o tempo, dona Márcia percebeu que o artesanato cumpria um efeito calmante na jovem, além de trazer benefícios para a sua coordenação motora, autoestima, autonomia e independência financeira.
Carolina gosta de trabalhar, principalmente, com técnicas de colagem. Seus materiais preferidos são as flores e os botões e seu principal incentivo é o dinheiro recebido com a venda das artes.
A artista já teve obras expostas no evento Sebrae no Círio, no Polo Joalheiro, no Shopping Metrópole Ananindeua e na Câmara Municipal de Belém. Os quadros já foram premiados com o certificado Mãos Dadas do Ministério Público e levaram o 3º lugar no Concurso Frida Kahlo de Arte para Pessoas Com Deficiência.
Carol é mais uma demonstração de que deficiência não é sinônimo de incapacidade. A jovem rompe barreiras, não pelo que pode lhe limitar, mas pelo que permite que ela vá além.