Começou a valer a partir de 1º de janeiro de 2022 a nova Classificação Internacional de Doenças - a CID-11, anunciada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Mas o que isso significa na prática?
A CID é usada para padronizar mundialmente as doenças. E é graças a essa padronização de códigos, usada ao redor do mundo, que é possível acompanhar a incidência dos mais diversos tipos de doenças e transtornos e seus tratamentos.
As principais mudanças relacionadas à saúde na infância estão na classificação de casos de autismo, que permitem uma assistência mais individualizada aos pacientes.
O que muda basicamente sobre o autismo é que a classificação passa a levar em consideração o nível intelectual e a linguagem de cada criança. Anteriormente, essa classificação era mais genérica, o que não permitia individualizar o diagnóstico e, portanto, o tratamento. Agora, cada perfil será analisado de acordo com sua particularidade.
A individualização é importante para que as crianças tenham garantidos os seus direitos a terapias mais específicas. Isso pode mudar a assistência. Pode mudar o tipo de terapia que o convênio deve cobrir, ou o número de sessões, por exemplo. O código certo garante uma assistência mais adequada.