Thamires tem 25 anos e é atendida pela APAE Belém desde os primeiros meses de vida. Pelo Centro de Atendimento Educacional Especializado (CAEE), ela participa, sobretudo, de atividades físicas, como é o caso da natação, bike e academia.
Mas foi na arte que ela descobriu sua paixão. Com o incentivo da família, que sempre investiu em material, desde cedo ela mostrou aptidão para desenhos.
Hoje em dia, o trabalho expandiu e Thamires já até expôs suas obras em lugares como a Associação Paraense de Pessoas com Deficiência (APPD).
A arte também contribuiu para o desenvolvimento de Thamires, que tem Síndrome de Down, trazendo benefícios para a coordenação motora e o raciocínio da jovem.
"O trabalho do programa de arte da Apae se desenvolve no sentido de oferecer condições para que os alunos desenvolvam processos perceptivos, leitura de mundo, que ganhem, sobretudo, familiaridade com o universo da arte, e que, a partir disso, possam desenvolver o seu potencial criativo e expressivo. Esses ganhos favorecem vários aspectos no desenvolvimento da pessoa com deficiência, modificam comportamentos e a forma como as pessoas interagem com o mundo", garante a professora Silvana Saldanha, professora do programa de arte do CAEE.