No coração verde da Terra, onde os rios sussurram segredos às árvores e o vento acaricia as folhas com ternura ancestral, nasce uma história escrita com amor, coragem e esperança.
“Amigos para Sempre – Salvando o Planeta”, da jovem autora Maria Luíza Barbosa, é mais que um livro — é um chamado suave e urgente que ecoa nos corações atentos.
Das mãos sensíveis de uma menina nascida em Belém do Pará, em meio à imensidão amazônica e aos sonhos de um mundo melhor, brotou esta narrativa tocante. Maria Luíza, com apenas doze anos e a beleza singular de ver o mundo por meio do espectro do autismo, nos oferece uma obra que pulsa vida, amizade e compromisso com o amanhã.
Seus personagens — amigos de alma e de propósito — se unem como raízes entrelaçadas, formando uma floresta de afeto e ação. Eles nos lembram que salvar o planeta não é tarefa solitária, mas missão compartilhada, feita de gestos pequenos e poderosos: um abraço na natureza, um olhar cuidadoso para o lixo, uma palavra gentil àqueles que esquecem que a Terra sente.
A cada página, o leitor é convidado a caminhar com esses jovens guardiões do planeta, sentindo a leveza de suas descobertas e a força de seus sonhos. A escrita de Maria Luíza, doce como o cheiro da chuva na mata, nos ensina que a amizade pode ser uma ponte entre o que somos e o que ainda podemos ser — mais conscientes, mais amorosos, mais humanos.
Com o acolhimento da APAE Belém, que cuida de sonhos como se fossem sementes raras, Maria Luíza floresceu. Seus traços viraram personagens. Suas palavras, pontes. Seu talento, uma luz suave que atravessa a névoa da indiferença e toca a alma.
Este livro é mais que uma leitura — é um abraço na esperança. É um lembrete de que a Terra é nossa casa comum e que cuidar dela é o gesto mais sincero de amor pelas gerações que virão.
Que o mundo ouça essa história. Que muitos corações sejam tocados, como o da menina que a escreveu. E que Maria Luíza continue colorindo a vida com seus contos, seus traços e sua verdade.
✨ Porque às vezes, as vozes que mais nos emocionam vêm de onde menos esperamos.