Seguindo com a Semana de Visibilidade da Pessoa com Síndrome de Down e Transtorno do Espectro Autista (TEA), a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Belém promoveu um ciclo de palestras, abrangendo diversas áreas ligadas à pessoa com deficiência e familiares.
Pela manhã, o tema abordado foi ‘Maternidade Atípica e Saúde Mental’, com as convidadas Mayana Okada e Márcia Nóbrega. Ambas as palestrante relataram histórias do dia-a-dia como mães de pessoas com deficiência. Enfatizaram a importância das mães atípicas precisarem de um tempo para si próprias, de momentos de lazer, para cuidar de si, para que não adoeçam física e mentalmente. Destacaram que as mulheres precisam de voz, espaços para falar das dificuldades, tristezas, dores e possam se sentir acolhidas.
Já no período da tarde, após demandas das próprias famílias, o ciclo de palestras iniciou com a participação da assistente social Núbia Miranda, que tratou sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Em seguida, o advogado e Membro da Comissão de Direito da Pessoa com Deficiência, da OAB Pará, tirou as dúvidas relacionadas ao auxílio inclusão. Na ocasião, destacou que o auxílio é voltado para o estímulo das pessoas com deficiência à inserção no mercado de trabalho. É um benefício que tem como objetivo dar autonomia às pessoas com deficiência, para que possam exercer sua cidadania de maneira plena.
Para finalizar, a pedagoga Roselene Ayan falou sobre os direitos da pessoa com deficiência quanto à Educação e a participação do facilitador e cuidador. A profissional ressaltou algumas atribuições do facilitador no ambiente escolar, como: auxiliar o estudante nas atividades de higiene, alimentação e locomoção no ambiente escolar e nas atividades pedagógicas programadas pelo professor; valorizar e incentivar a autonomia do estudante; viabilizar a participação do estudante nas diferentes situações de aprendizagem; participar das atividades programadas pela escola.